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Comprar, Financiar ou Alugar sua Casa?

A hora de escolher uma casa ideal para morar pode gerar grandes dúvidas sobre qual a melhor maneira de adquirir um imóvel.

Compra, aluguel ou financiamento? Para saber qual opção é a mais indicada para o seu caso, é preciso conferir as vantagens e desvantagens que cada uma dessas alternativas oferece.

Compra:

Ser dono da própria casa é um dos principais fatores a favor da compra de um imóvel. O bem adquirido, muitas vezes, é deixado para as próximas gerações e passa a ter valor sentimental, guardando lembranças para toda a família. A opção traz conforto e serve como garantia de tranquilidade para o futuro. Isso por que não depender do aluguel ou financiamento todo mês proporciona segurança aos moradores.

Além disso, dependendo de sua localização ou características, os imoveis à venda em SP, por exemplo, podem ser valorizados, superando o valor inicial do investimento e aumentando o patrimônio do proprietário.

Outra vantagem é a liberdade do morador para realizar reformas e construções. Se algo não está do agrado ou caso a família aumente, alterações no imóvel são possíveis sem a necessidade de autorizações.

Por outro lado, o investimento pode balançar o orçamento e esgotar economias, limitando novas aquisições a longas reservas. O dinheiro acumulado para a compra do imóvel também poderia ser aplicado, gerando lucros capazes de cobrir despesas fixas, como o aluguel, e ainda garantir rendimentos ao investidor.

E apesar da compra de um imóvel significar estabilidade, essa aquisição também pode gerar muitas dores de cabeça, pois será preciso refletir bastante antes de escolher um novo bairro, mesmo na própria cidade ou quando for necessária a mudança para outro município, estado ou até mesmo país. Uma escolha equivocada pode provocar arrependimentos que poderão gerar outras despesas.

Por isso, antes de adquirir a casa própria, é preciso analisar as opções disponíveis com cautela. Questões como localização, segurança, cômodos necessários para o conforto de todos os moradores, condições de estrutura, como encanamento e saneamento básico, por exemplo, entre outros fatores devem ser levados em consideração.

Tudo isso diz respeito à condição do imóvel, que deverá ser avaliada minuciosamente, tanto na hora de comprar, alugar ou financiar uma casa ou apartamento.

Aluguel:

aluguel de imoveis no Rio de Janeiro, ou outras localidades, pode ser a chance do morador escolher imóveis com padrão mais elevado se comparado àqueles que estão disponíveis para compra.

Outra vantagem é que o dinheiro poupado na compra do imóvel poderá ser investido em poupanças ou novos empreendimentos, tornando possível o acúmulo de patrimônio.

Além disso, o aluguel é ideal para quem precisa fazer mudanças com frequência, por causa do trabalho ou questões pessoais, e mesmo para quem não pensa em morar no mesmo lugar durante a vida inteira. É possível, ainda, ter o próprio imóvel, alugá-lo para terceiros e continuar vivendo de aluguel em algum outro local desejado.

Uma desvantagem do aluguel é que morar em uma casa que pertence à outra pessoa exige paciência e diplomacia. Mudanças no imóvel estarão sujeitas à permissão do proprietário e sempre existirá certa insegurança ao investir em algo que não é seu – ainda mais, com o risco de não renovação ou cancelamento do contrato de aluguel.

Apesar disso, é possível evitar que o gasto com aluguel seja encarado como um “dinheiro jogado fora”. Basta fugir de exageros, para que o morador tenha condições de adquirir algum patrimônio no futuro. Por isso, quem recorre a essa alternativa deve ter controle constante do orçamento e jogo de cintura para não deixar que o investimento represente uma grande despesa.

Financiamento:

Se poupar dinheiro não é o seu forte ou as despesas não permitem economizar, imóveis financiados podem ser uma boa sugestão. Essa opção agrada a quem não possui dinheiro suficiente para comprar um imóvel à vista e também aos que consideram o aluguel um desperdício ou perda de tempo.

O valor mensal, que seria gasto com o aluguel, pode quitar as parcelas do financiamento e permitir que, aos poucos, o sonho da casa própria se realize. A despesa deixará de ser vista como desperdício e servirá como um investimento na aquisição de um novo patrimônio.

É possível reduzir os juros cobrados a cada parcela e concluir o financiamento em menos tempo, a partir de uma boa entrada. Os interessados ainda contam com subsídios do governo que auxiliam na aquisição do imóvel próprio.

Outra vantagem do financiamento é que, caso o comprador não precise mudar com urgência, ele poderá alugar o imóvel. O valor do aluguel poderá ajudar no pagamento das parcelas ou até render algum dinheiro para o proprietário.

Foto: Flickr.

A desvantagem fica a cargo dos juros distribuídos para cada parcela, que podem ultrapassar em muitas vezes o real valor do imóvel. Com taxas que podem ir além do esperado, há o risco de que o investimento saia mais caro do que o pretendido, deixando a dúvida se não valeria mais a pena aplicar o dinheiro a ser cobrado através de juros em poupanças ou em outros tipos de investimentos.

Além disso, ao decidir por um financiamento, o morador deve ter consciência de que está comprometendo seu futuro, assumindo prestações que irão o acompanhar, quem sabe, por muitos anos. Por isso, o financiamento não é uma boa alternativa para quem não pretende ocupar o imóvel por muito tempo.

A importância de um bom planejamento.

Encontrar a opção ideal para escolher um imóvel pode não ser tarefa fácil, mas não faltam opções que podem ajudar na decisão. Para quem ainda está na dúvida, é possível simular investimentos através de planilhas disponíveis para download nas versões do programa Excel 97-20032007. Com elas, você pode calcular os juros e as parcelas de um financiamento ou o rendimento de investimentos, como a poupança.

Outra opção para quem pretende financiar é fazer uma simulação. Para simular um financiamento existem duas opções: pela internet ou entrando em contato com um banco ou agência financiadora de sua preferência. A simulação vai levar em consideração a renda mensal do futuro proprietário, para então determinar qual poderá ser o valor do imóvel a ser financiado, quanto será cada parcela e quanto tempo será necessário para quitar a dívida.

Assim, através de um bom planejamento, que deverá levar em consideração todas as suas necessidades e condições, é possível acertar na escolha, evitando arrependimentos ou dores de cabeça para quem vai comprar, alugar ou financiar.