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Como diminuir os gastos com o seu financiamento

O financiamento está entre os recursos mais utilizados por quem sonha em adquirir a casa própria, mas não possui condições de realizar o pagamento à vista. Para sorte do comprador, a modalidade ainda pode ser “barateada”, desde que uma série de cuidados, que incluem muito planejamento e educação financeira, seja respeitada.

Partindo deste princípio, é válido conferir algumas dicas capazes de favorecer o seu financiamento imobiliário e garantir uma melhor relação custo x benefício para você e sua família.

Não comprometa mais que 30% de sua renda mensal

Essa é a dica de ouro para quem pretende dar início a um financiamento. A recomendação existe para evitar o risco de optar por parcelas altas e, com o tempo, não conseguir arcar com as despesas. O importante é primeiro fazer uma análise real de sua capacidade de comprometimento de renda, para em seguida, buscar pelas opções de compra.

Pesquise pelas melhores condições

Após a redução nas taxas de juros, a disputa entre as instituições bancárias só trouxe vantagens para o consumidor. Antes de escolher, portanto, é indispensável visitar inúmeras agências a fim de consultar a diferença nas taxas cobradas entre um banco e outro. Existe a possibilidade também de realizar simulações do financiamento pela internet, facilitando os seus cálculos.

Pense bem antes de recorrer à portabilidade

É importante lembrar que, mesmo após optar por uma agência, é possível recorrer à portabilidade, migrando sua dívida para outro banco com taxas ainda menores. Nesse caso, porém, a troca só é vantajosa para o comprador quando a taxa da segunda agência for menor ou igual a 1,5%.

Antes de decidir pela portabilidade, é importante considerar também que taxas antigas deverão ser pagas novamente. Entre elas: taxas cartorárias, taxa de averbação do valor declarado (pelo cancelamento do financiamento) e taxa para o registro do novo financiamento. Sendo assim, o comprador deve verificar se, mesmo com os gastos no cartório, a portabilidade, realmente será compensatória.

O financiamento está entre os recursos mais utilizados por quem sonha em adquirir a casa própria | Foto: Flickr.

Diminua os prazos

Em relação ao número de parcelas, o ideal é planejar o financiamento a curto prazo, pois nem sempre é possível ter domínio ou noção de como estará a sua situação financeira daqui há muitos anos. A dica, portanto, é respeitar o limite de 15 anos para imóveis novos e sete anos para imóveis usados.

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Não se esqueça das taxas extras e impostos

Ao recorrer ao financiamento, tenha em mente todos os gastos envolvidos. Cerca de 4% do valor do imóvel, por exemplo, é dedicado ao pagamento de taxas e impostos. Entre eles, existem gastos como o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), taxas cartorárias e taxas de análise jurídica.

Dê preferência a taxas pós-fixadas

Durante o financiamento, pode ser mais vantajoso para o comprador arcar com despesas iniciais mais altas e desfrutar de parcelas reduzidas progressivamente. Pensando nisso, é válido optar por taxas pós-fixadas e pela tabela SAC (Sistema de Amortização Constante).

Na tabela SAC, as parcelas do começo do financiamento são mais caras, sendo que os valores passam a cair com o avanço dos pagamentos (ou seja, os juros são cada vez menores). Além disso, seguindo o ritmo de redução dos juros impostos pelas agências bancárias, as taxas pós-fixadas tendem a contar com valores mais baixos e com melhor relação custo x benefício, variando de acordo com a Taxa Referencial e índices atrelados à inflação (IGP-M e IPCA, por exemplo).

Recalcule os gastos de vida

Uma falha muito comum entre quem realiza mudanças para novas cidades ou, até mesmo, para outros bairros é se equivocar em relação ao novo padrão de vida no local. Isso acontece porque o comprador considera apenas o valor do financiamento e se esquece de calcular despesas agregadas – que podem variar de região pare região. Por exemplo, caso a mudança ocorra para um bairro mais valorizado, a tendência é que gasto com supermercado, combustível, escolas e serviços sejam encarecidos.

A recomendação, nesse caso, é se programar para um aumento de 15% a 20% nos gastos, considerando ainda, possíveis despesas com a manutenção do imóvel (como conta de luz, água, IPTU, consertos e reformas).