Financiamento Imobiliário

Veja os tipos de financiamento imobiliário e escolha o melhor

Veja quais os tipos de financiamento imobiliário e escolha o melhor para você

Índice

Quando o assunto é a compra da casa própria, a escolha do financiamento imobiliário ideal é uma das etapas mais importantes para garantir uma compra segura e compatível com suas finanças. Entender os tipos de financiamento imobiliário oferecidos é fundamental para quem está em busca de um imóvel, uma vez que cada modalidade possui regras específicas, variação de taxas e requisitos de entrada que impactam diretamente no orçamento. Neste artigo, vamos detalhar as principais opções de financiamento imobiliário, os métodos de amortização e como escolher o melhor tipo para o seu perfil e necessidades.

O que é financiamento imobiliário?

O financiamento imobiliário é uma linha de crédito destinada exclusivamente à aquisição de imóveis, sejam eles novos, usados, comerciais ou residenciais. Quando você opta por financiar um imóvel, o valor do bem é pago pelo banco ao vendedor à vista, e você se compromete a quitar o valor desse empréstimo em parcelas, ao longo de anos, com uma taxa de juros previamente acordada.

Esse tipo de crédito é regulamentado para facilitar a aquisição da casa própria, com prazos que podem chegar a 35 anos, tornando o sonho da casa própria acessível a quem não possui o valor total necessário. Entre as principais modalidades de financiamento imobiliário estão o Sistema Financeiro de Habitação (SFH), o Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), os programas habitacionais e o financiamento direto com a construtora.

Confira detalhes sobre cada um deles abaixo.

Principais tipos de financiamento imobiliário

Sistema Financeiro de Habitação (SFH)

O SFH é um dos tipos de financiamento imobiliário mais comuns no Brasil, sendo regulamentado pelo governo federal para facilitar a aquisição da casa própria para a classe média. Essa modalidade permite o uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) na compra, desde que o imóvel esteja em determinadas especificações. No SFH, é possível financiar imóveis residenciais de até R$1,5 milhão, com limite de juros de 12% ao ano e até 80% do valor do imóvel podendo ser financiado. Além disso, é necessário que o solicitante tenha, no mínimo, 10% do valor de entrada. Para garantir uma concessão equilibrada, o SFH limita as parcelas mensais a um valor máximo que comprometa até 30% da renda do solicitante. Essa modalidade é voltada exclusivamente para pessoas físicas, tornando o SFH ideal para famílias que desejam adquirir a casa própria com segurança e benefícios como o uso do FGTS.

Sistema Financeiro Imobiliário (SFI)

Diferente do SFH, o SFI possui uma regulamentação mais flexível, sendo voltado para imóveis que ultrapassam o valor de R$1,5 milhão, ou para quem não atende aos requisitos do SFH. No SFI, tanto pessoas físicas quanto jurídicas podem solicitar o financiamento, e as regras são mais flexíveis, já que a regulamentação é feita pela instituição financeira. O percentual de financiamento pode chegar a até 90% do valor do imóvel, dependendo do banco e das condições do contrato. Por não ter limite para o valor financiado ou as taxas de juros, o SFI é uma escolha adequada para investidores ou para a compra de imóveis de alto padrão. Apesar de inicialmente não permitir o uso do FGTS, desde 2021, o fundo pode ser utilizado em determinados casos para amortizar a dívida.

Programas habitacionais

Os programas habitacionais foram desenvolvidos para facilitar o acesso à moradia para famílias de baixa renda, com condições de pagamento especiais e juros reduzidos. Atualmente, o principal programa habitacional no Brasil é o Minha Casa Minha Vida, que atende famílias com renda de até R$8.000,00 mensais, oferecendo subsídios e descontos significativos no valor do imóvel. Com esse tipo de financiamento, os juros são mais baixos, e o período de pagamento é longo, reduzindo o valor das parcelas e facilitando o pagamento. Para se qualificar, é necessário atender a critérios específicos de renda e comprovação de baixa renda. Esse tipo de financiamento é uma excelente opção para quem busca seu primeiro imóvel, mas possui um orçamento limitado.

Financiamento direto com a construtora

Quando o imóvel é adquirido diretamente da construtora, existe a possibilidade de um financiamento direto, que costuma ter menos burocracia e permite que a compra seja concluída com maior agilidade. Nesse tipo de financiamento, a construtora estabelece as condições de pagamento, incluindo o prazo e os juros. No entanto, essas condições podem não ser tão vantajosas quanto as de um banco, principalmente em relação às taxas de juros, que tendem a ser mais altas. O prazo de pagamento também costuma ser mais curto, geralmente em torno de 10 a 20 anos. Essa modalidade é ideal para quem deseja um imóvel novo ou na planta e prefere um processo mais ágil, mas é necessário avaliar as taxas e o custo total do imóvel.

Métodos de amortização

Além de escolher o tipo de financiamento imobiliário, é importante entender os métodos de amortização, pois determinam como o valor financiado será quitado ao longo do tempo e o impacto dos juros no valor final.

Sistema de Amortização Constante (SAC)

No SAC, as parcelas do financiamento começam mais altas e vão diminuindo com o tempo, uma vez que o valor de amortização é constante e os juros são calculados sobre o saldo devedor. Esse método é vantajoso para quem busca parcelas que diminuam ao longo do tempo, sendo uma escolha comum para quem quer mais previsibilidade nos pagamentos.

Tabela Price

A Tabela Price é um sistema onde as parcelas são fixas, e os juros são decrescentes. Esse método é mais comum em outros países, e no Brasil foi adaptado para incluir a Taxa Referencial (TR) como índice de reajuste, o que significa que as parcelas podem variar conforme a inflação. Com o tempo, esse método pode comprometer uma parcela maior da renda, já que as parcelas fixas não acompanham necessariamente o reajuste salarial.

Sistema de Amortização Crescente (Sacre)

O Sacre é uma combinação entre o SAC e a Tabela Price, em que as parcelas aumentam até um certo ponto e, depois, começam a diminuir. Esse método é vantajoso para quem espera um aumento de renda gradual, pois começa com parcelas mais baixas e termina com valores menores do que o SAC ou a Tabela Price.

Dicas para escolher o melhor tipo de financiamento imobiliário

Dicas para escolher o melhor tipo de financiamento imobiliário

Dicas para escolher o melhor tipo de financiamento imobiliário. (Fonte: Freepik)

Para escolher o financiamento ideal, é importante levar em consideração fatores como sua renda mensal, o valor do imóvel e as taxas de juros. Aqui estão algumas dicas para fazer a melhor escolha:

Faça simulações em diferentes bancos

Antes de decidir, faça simulações online em diferentes bancos e verifique as condições e taxas de cada um.

Considere o comprometimento da renda

Escolha uma parcela que não comprometa mais de 30% da sua renda, para evitar dificuldades financeiras.

Analise o uso do FGTS

Para quem tem um saldo significativo no FGTS, optar por um financiamento pelo SFH pode ser mais vantajoso, já que permite o uso do fundo para reduzir o valor das parcelas ou quitar o saldo devedor.

Verifique o CET

O Custo Efetivo Total (CET) inclui todas as taxas cobradas no financiamento, como juros, encargos, IOF, entre outros. É importante considerar o CET para ter uma visão completa dos custos.

Entenda o impacto das taxas de juros e da inflação

A taxa de juros e a correção monetária impactam diretamente no valor das parcelas. Escolher o método de amortização certo ajuda a equilibrar esses custos ao longo do tempo.


Por fim, escolher o melhor tipo de financiamento imobiliário envolve analisar cuidadosamente cada modalidade, entendendo como ela impacta no orçamento e no tempo de quitação do imóvel. Avalie os diferentes tipos de financiamento e considere fazer uma simulação antes de fechar o contrato. Dessa forma, você estará mais preparado para fazer uma escolha segura e sustentável, garantindo que o sonho da casa própria não se torne um fardo financeiro.

FAQ

Preciso ser corretor de imóveis para participar?

Não! Imobiliárias, consultores financeiros do setor imobiliário e proprietários de imóveis também podem participar.

Quanto tempo demora para receber a comissão?

O pagamento da comissão ocorre após a assinatura do contrato e o registro do financiamento em cartório.

A Agente Imóvel trabalha com quais bancos?

A Agente Imóvel possui parcerias com a maioria dos principais bancos do Brasil (Santander, Caixa, Itaú, BRB, Bradesco, entre outros), garantindo sempre as melhores condições.

Existe um limite de indicações por parceiro?

Não há limite! Quanto mais clientes indicar, mais comissões você ganha.

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