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Fintechs: Conheça o papel das startups financeiras no mercado imobiliário

Celular com QR code e moedas

O Brasil atingiu um total de 453 startups financeiras ativas no final de 2018, um número 23% maior que os 369 de 2017, segundo estudo específico publicado pela FINTECHLAB

Não é atoa que o termo fintechs está tomando conta do mercado. Agora não é mais necessário ir até uma agência ou caixa eletrônico realizar operações bancárias, tudo pode ser feito pela internet, celular e aplicativos compatíveis com vários aparelhos.

Esse avanço se deu pelo pela implantação de mecanismos de tecnologia avançado e controle de tráfego de informações dentro de bancos digitais.

O objetivo é que agora é possível realizar operações, empréstimos, abertura de conta, relacionamento com o gerente e muito mais por meio de plataformas inteligentes e adaptadas a necessidade de seus clientes. Além de garantir bem menos burocracia com otimização do tempo, segurança e atendimento.

Startups financeiras X Bancos tradicionais

Telo de um computador com dados e gráficos

Num primeiro momento disponibilizaram um canal de operações financeiras feitas por aplicativos ou de outros meio via internet. Mesmo que os bancos tradicionais já utilizem apps há muito tempo, as startups financeiras são uma evolução desta prática.

Além de não possuírem instalações físicas, todas as operações são realizadas exclusivamente através dos aplicativos o consumidor se sente cada vez mais confiante em lidar com seu dinheiro de forma digital.

São disponibilizadas linhas de contato online direto e tudo é acionado automaticamente pelo usuário, até as operações que são oferecidas pelo sistema financeiro tradicional. Fazendo assim que as startups financeiras sejam mais práticas, rápidas e eficientes. Além de envolver bem menos burocracia, já que nem a presença física para assinatura de documentos é necessária.

|Primeiro contato: telefone ou whatsapp para vender imóveis?|

|Permuta de terreno para construção de imóveis|

Outro fator que também é um grande atrativo das fintechs é transparência. O cliente se sente muito mais confiante pois tem sua “agência” disponível 24h por dia, além de ter a possibilidade de definir sua trajetória financeira, sem precisar se justificar para um gerente.

Ou seja, Startups financeiras ganham força conforme o tempo passa e sua utilização aumenta. O grupo econômico internacional, Goldman Sachs afirmou em uma matéria do New York Times que nos próximos 10 anos as operações diretas de crédito geradas pelas fintechs brasileiras, devem superar os 21 bilhões de dólares.

As fintechs no mercado imobiliário:

Uma mesa cm anotações, dinheiro e uma pequena casa de madeira

Startups financeiras não se resumiram a pequenas e médias operações de crédito e avançaram com vigor para o setor imobiliário, trazendo facilidades de operação que se salientam ainda mais em relação aos sistemas de financiamento tradicionais.

Abaixo elencamos os serviços mais recentes disponibilizados pelas fintechs ligadas ao imobiliárias:

  • Fundos de investimentos imobiliários (FII):

Seria uma espécie de crowdfundings (financiamento coletivo) somente com investidores de imóveis que buscam mais segurança no ramo.

Alguns portais especializados gerenciam grupos específicos em investimentos no mercado imobiliário, esse projetos são expostos nas plataformas, apresentando todas as suas características. Diante destas informações, os portais abrem ao público em geral, a possibilidade de se associar ao projeto, investindo valores que serão adicionados ao montante total que viabiliza obra.

A rentabilidade vem do valor da venda, que na maioria das vezes é superior ao custo final da obra. E ainda o valor arrecadado para a construção mais o da venda, é dividida proporcionalmente entre os investidores.

  • Financiamentos:

Algumas fintechs já disponibilizam crédito imobiliário sem a necessidade do clientes ir até uma agência.

Ao contrário dos bancos tradicionais, que podem levar até 60 dias para proceder uma análise de crédito, os digitais podem executar toda a tarefa em mais ou menos uma semana com operações realizadas 100% via internet ou aplicativos. Inclusive o tráfego de documentos e envio de assinaturas.

Sem falar da agilidade que garante uma avaliação muito mais eficiente do potencial econômico do candidato, além de, perspectivas futuras e potencial de pagamento.

As taxas de juros podem ser um pouco superiores (média de 10,5% ao ano) que a dos bancos tradicionais (até 9% ao ano), mas a agilidade e flexibilidade na liberação do crédito ainda é mais elogiada quando se trata de um banco digital.

  • Empréstimos com imóvel como garantia

As startups financeiras também estão entrando no Home Equity. O processo se tornou muito mais simples para a liberação de crédito e as taxas de juros são mais baixas.

Algumas operações de crédito pessoal com imóveis em garantia, estão trabalhando com taxas em torno de 1% ao mês, enquanto que igual condição no sistema financeiro tradicional, chega a valores acima de 5% ao mês, podendo chegar próximo de 10%, dependendo das condições disponíveis.

Construtoras e incorporadoras se unem a Startups Financeiras

Cofre com formato de casa

Atuando diretamente no desenvolvimento de projetos imobiliários de todos os portes, fintechs, construtoras e incorporadoras se juntam para transformar o mercado de imóveis em algo cada vez mais transparente.

De uma lado existe a possibilidade de abrir e oferecer carteiras de investimentos, com mais rentabilidade aos investidores. Os mesmos podem aportar recursos com taxas superiores à média dos demais canais de investimentos, porém, com a segurança consolidada do bem patrimonial imóvel, através do, já mencionado, crowdfunding.

Todavia, as construtoras se associam ao processo, na forma de agentes realizadores dos projetos que serão comercializados, completando o ciclo e realizando a rentabilidade que remuneram todos os envolvidos.

Construtoras e incorporadoras precisavam contar com recursos próprios e do mercado financeiro. O aporte vinha de valores por parte dos compradores de seus imóveis, para tornar reais os seus projetos.

O crowdfunding gerenciado pelas startups financeiras, funciona como uma espécie de bolsa de valores, só que com espectro ampliado, já que não opera apenas com a captação dos recursos.

|Os MELHORES LEADS do mercado imobiliário| 

Para investidores, é um canal para financiamento ao consumidor final, além de possibilitar uma abertura para que construtoras bem estruturadas encontrem financiamento global para a obra, de forma muito mais rápida, prática e justa.

O futuro das Fintechs

Mesa com notebook, celular, anotações, jornal e café

Startups financeiras já são uma realidade presente no cotidiano das pessoas. Sistemas de inteligência artificial e machine learning vem tomando cada vez mais o mercado.

A melhoria das condições de conectividade, com o advento de soluções cada vez mais rápidas e estáveis de internet, é um dos fatores de infraestrutura que deve impulsionar um grande avanço no desenvolvimento das fintechs. Além de smartphones e mobiles cada vez mais adaptáveis às necessidades do usuário.

Sem falar que os jovens utilizam cada vez mais as vantagens dos bancos digitais, pois descobrem que não precisam mais se deslocar para agências, nem pegar fila ou ligar em um “0800” para resolver seus problemas financeiros.

|Cases de sucesso de marketing digital: aprenda com a concorrência|

Os maiores bancos já estão criando suas opções de fintechs para oferecer ao mercado, já projetam e percebem uma diminuição do interesse das pessoas em seus produtos e serviços tradicionais.

No mercado imobiliário, conhecido por ser volátil, ganha mais força com as startups financeiras que garantam facilidades nos financiamentos, investimentos, empréstimos e afins. Compradores, investidores, construtoras e incorporadoras ganham mais um aliado no avanço do setor de imóveis.

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